segunda-feira, 13 de abril de 2009

LIXO ELETRÔNICO: UM PROBLEMA DE TODOS NÓS

O ritmo acelerado de lançamento de novos produtos faz com que muitos usuários troquem seus equipamentos eletrônicos freqüentemente. Todo este descarte de equipamentos, muitos deles ainda em funcionamento, pode gerar um grande impacto no meio ambiente.

O chamado lixo eletrônico é formado por computadores completos ou suas partes, celulares e suas baterias, TVs, impressoras, só para citar alguns equipamentos. Todos estes produtos são altamente poluentes (com materiais como chumbo, níquel, selênio e arsênio) e continuam a ser produzidos em grande quantidade ano a ano. Infelizmente, muitos destes itens acabam sua vida em um lixo comum ou aterro sanitário. 

Mesmo sem saber exatamente a quantidade de lixo eletrônico produzido, é fácil imaginar o tamanho do problema que o País enfrentará em pouco tempo, tendo como base os 12 milhões de computadores, 48 milhões de celulares e 10 milhões de televisores vendidos só no ano de 2008. Considerando que o tempo para obsolescência de um computador é calculado em até 4 anos, a situação só vai piorar.

A solução adequada para este tipo de lixo é a chamada reciclagem, muito bem representada no Brasil pela ONG Metarecliclagem. Esta ONG atua desde 2002 com o objetivo de captação e remanufatura de computadores usados que posteriormente são distribuídos para projetos sociais com o uso do Software Livre.

Se você espera por leis para tratar este problema, sinto informar que há 17 anos o Congresso Brasileiro aprecia o projeto de lei n.º 203/91, que trata do assunto, sem uma solução. E o que podemos fazer individualmente, mesmo na ausência de leis que regulem o descarte de material eletrônico?

A primeira iniciativa é o uso racional da tecnologia, o que significa consumir o necessário e só substituir computador antigo quando ele realmente não atende as suas necessidades. Atualmente muitas empresas que desenvolvem programas de computador lançam novos produtos que oferecem apenas uma interface diferente sem nenhum recurso adicional. Estes novos aplicativos normalmente exigem um novo equipamento forçando os usuários a substituir seus computadores. Não caia neste truque e avalie bem a real necessidade de um upgrade dos programas e hardware que você utiliza.

Outra questão é dar o fim adequado aos equipamentos descartados. Doar os computadores antigos para instituições que ainda podem utilizá-los é uma boa saída.

Uma última observação. Muitos equipamentos descartados armazenam informações particulares (e confidenciais) que imaginamos estarem apagadas. Isto é verdade para pessoas comuns, mas não para hackers e espiões à caça de munição para praticarem algum delito eletrônico. Por isso, muito cuidado ao jogar fora seus eletrônicos. Só faça isto após ter certeza que os dados pessoais ali armazenados foram realmente apagados.


Para ver a máteria na integra clique aqui.

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