sábado, 27 de dezembro de 2008

Ontologia - Da Filosofia para a Ciencia da Computação

O termo ontologia foi utilizado pela primeira vez pelos filósofos alemães Rudolf Goclenius e Jacob Lorhard, para designar o estudo do ser no ramo da filosofia, entre os séculos XVII e XVIII, e foi popularizada por Aristóteles em seus estudos sobre Metafísica, onde se referiu à ontologia como “o estudo do ser enquanto ser”. A palavra vem do grego onde ontos significa ser e logos significa palavra.

Varias definições para o termo ontologia podem ser apresentadas a depender do contexto utilizado. Essas definições podem ser distintas ou complementares, entre si, para um mesmo conceito ou domínio, e o seu significado tende a variar de acordo com o objetivo de seu uso.

Na ciência da computação o termo ontologia começou a ser utilizado na área da Inteligência Artificial, em projetos para formação de grandes bases de conhecimento. Ela tem uma estrutura de regras e relacionamento mais rigorosas.

Dentro do contexto da web semântica, ontologia foi definida, por Thomas Gruber (1993), como estrutura de conceitos e seus relacionamentos que especifica a conceitualização compartilhada de um determinado domínio em nível semântico. Em outras palavras, uma ontologia define formalmente conceitos e restrições de um determinado domínio, através de uma estrutura de relacionamentos. Isso permite que a ontologia tanto seja manipulada pela máquina como também absorva conhecimento consensual, podendo ser entendida também pelos seres humanos.

Alexander Maedche, segundo Breitman (2005), descreveu os cinco elementos abaixo como sendo componentes básicos de uma ontologia.

· Conceitos (classes): definem as sub-áreas de um domínio de interesse.

· Relacionamento: Formas de interligar os conceitos. Um possível relacionamento, por exemplo, entre homem e criação é ser_pai.

· Hierarquia: formas como os conceitos se organizam dentro de um domínio. Como uma taxonomia, onde o carro é um sub-conceito de veiculo.

· Funções: determinam formas especiais de relacionamento, onde um determinado número de elementos se relaciona com apenas um elemento. Por exemplo, uma função propriedade_de pode interligar um carro e uma moto a uma pessoa.

· Axiomas: determinam verdades sobre um determinado domínio. Como por exemplo, todo pai tem no mínimo um filho.

Uma ontologia ainda pode ser classificada de acordo ao seu grau de especialização, Manhães, Santos e Farias (2006) o fizeram da seguinte forma:

· Ontologia de Alto Nível: Esta é a ontologia mais generalista, descrevendo conceitos gerais como tempo, matéria, objeto, ação, entre outros. Por isso não dependem de um domínio específico de conhecimento.

· Ontologia de Domínio: Descrevem os conceitos de um determinado domínio do conhecimento, como odontologia, análise de sistemas, técnicas de vendas, entre outras. Esta naturalmente herda as especialidades da ontologia de alto nível.

· Ontologia de Tarefa: Esta descreve os conceitos de uma determinada tarefa ou serviço, como manutenção, diagnósticos e etc. Também herda os termos da ontologia de Alto Nível.

· Ontologia de Aplicação: Esta é a ontologia mais especialista. Descreve conceitos de um domínio especifico juntamente com os de uma tarefa específica, herdando os termos e definições da ontologia de domínio e da de tarefas.

Ontologias de domínio podem ser utilizadas como metadados, a fim de viabilizar a web semântica, anexando-as, ou algum de seus membros, ao conteúdo. Desta forma pode-se atribui semântica ao dado, permitindo a manipulação e o compartilhamento dessas informações na web semântica.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Aprovação da Monografia: 10.0

Muito obrigado a todos que foram a minha apresentação e aos que contribuiram direta ou indiretamente com esse trabalho que proporcionou um dos momentos mais gratificantes de minha vida.

Aos professores da banca examinadora gostaria de dizer que os elogios valeram mais que a nota.

Muito obrigado a todos!