segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Empresas de alta tecnologia também têm discurso "verde"

Vender-se como uma empresa "verde" é quase uma obrigação nos dias de hoje. Companhias de tecnologia falam da capacidade e da qualidade de seus produtos e se gabam dizendo que adotam processos cada vez mais sustentáveis -o que não deixa de ser, claro, uma bela jogada de marketing.

Para apontar que empresas se saem melhor nessa empreitada, o Greenpeace divulga, desde 2006, o Guia de Eletrônicos Verdes. O mais recente, de novembro de 2008, conferiu à Nokia a posição de líder -a empresa alcançou quase sete dos dez pontos possíveis. A fabricante de celulares foi elogiada por produzir dispositivos com pouco material tóxico e eficientes no consumo de energia.

Já a Nintendo ficou com o pior lugar --alcançou apenas 0,8 ponto-- por não eliminar tóxicos de seus produtos e não ter planos para gerenciar o consumo de energia elétrica.

Dell, HP e Lenovo foram criticadas no ranking do Greenpeace por usarem muito material tóxico em seus produtos, como o plástico PVC, que é difícil de reciclar e demora para ser degradado pela natureza.

O ranking é baseado em informações divulgadas pelas empresas.

Algumas empresas divulgam seu investimento em sustentabilidade. A Motorola, por exemplo, afirma ter recolhido, ao longo de oito anos, cerca de 250 toneladas de baterias, que são enviadas para reciclagem na Europa. Desde agosto, a empresa de celulares recupera telefones, rádios e acessórios, como carregadores e fones.

A Apple afirma ter reciclado cerca de 6.000 toneladas de lixo eletrônico em 2006, o que equivale a 9,5% do peso de todos os produtos da marca vendidos nos sete anos anteriores.

A HP inaugura neste mês o Recycling Solution Center, primeiro centro de reciclagem da empresa na América Latina. Situado em Sorocaba (100 km de São Paulo), o centro terá capacidade de cuidar de 12 mil toneladas de produtos por ano.


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http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u500307.shtml

País não tem legislação específica sobre lixo eletrônico

Sem legislação específica sobre o lixo eletrônico, o Brasil conta com iniciativas pontuais para lidar com o assunto. Em São Paulo, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente realizou, em outubro do ano passado, o Mutirão do Lixo Eletrônico (www.ambiente.sp.gov.br/mutiraodolixoeletronico), com o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de descartar corretamente o e-lixo.

Para mais adiante, a ideia da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), que é ligada à secretaria, é fazer uma parceria com os Correios, segundo Antônio de Castro Bruni, gerente do setor de suporte tecnológico do órgão.

"As pessoas poderão deixar computadores e celulares descartados em uma agência. Quando se acumular uma grande quantidade, o lote pode ser vendido por empresas apontadas pela Cetesb", diz.

Desde 2007, a Cetesb desenvolve o projeto TI-Verde, que alerta sobre os efeitos nocivos do descarte incorreto do e-lixo e incentiva a inclusão digital ao doar equipamentos para comunidades carentes.

Lei

Está em processo de votação no Congresso o projeto de lei 1991, de 2007, sobre a política nacional de resíduos sólidos.

"O único tipo de resíduo sólido contemplado diretamente no projeto é o gerado pelos sistemas de saúde, para o restante há classificações de origem e finalidade. O chamado lixo eletrônico seria classificado, respectivamente, como resíduo sólido especial e reverso", diz Hernani Dimantas, dolixoeletronico.org.


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http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u500305.shtml

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Segure os Talentos!

Tirem as 20 melhores pessoas da Microsoft e ela será uma companhia insignificante. A frase de Bill Gates, registrada no livro The Microsoft Way (“O jeito Microsoft”), provocou a indignação de uma centena de especialistas em recursos humanos nos Estados Unidos. Na visão deles, era o mesmo que dizer que os outros milhares de funcionários da empresa de Seattle não passavam de número. Não parece ter sido este o sentido da declaração de Gates. Os funcionários da Microsoft são, sim, importantes para fazer a engrenagem funcionar, mas a trajetória fulminante da companhia, segundo seu fundador, deve-se a um grupo de notáveis profissionais arrancados de outras empresas ou pinçados nas melhores universidades do mundo, treinados e transformados em grandes estrategistas. Ainda que numa análise extremada, ele apenas expôs uma realidade do mundo corporativo: uma empresa só ganhará destaque e prestígio se conseguir formar um pelotão com capital intelectual acima da média do mercado, ainda que essa turma de elite esteja restrita a 20 ou 30 pessoas.

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