sábado, 8 de novembro de 2008

Para quem é bom a responsabilidade Social?

 

A idéia de responsabilidade social fez emergir outros termos como a sustentabilidade que e vista com uma nova filosofia de vida para a humanidade no século XXI. Ou seria a sustentabilidade uma lucrativa estratégia de marketing para a ascendência da chama decadente do capitalismo moderno.

Com esta suposta facilidade, há cerca de seis meses recebo impressos de uma das administradoras de cartão de credito, um impresso sugerindo ou de modo ligeiramente apelativo que tenta convencer o cliente aderir a fatura por email. Notoriamente e louvável a idéia de Sustentabilidade matar uma arvore só para fazer o guia de programação ou emitir uma fatura é quase inaceitável.

Evitar a derrubada de árvores pode ser feito através da reciclagem, as faturas inclusive as da já citada administradora, se utiliza deste processo não por que seja mais barato. A reciclagem é uma filosofia digna de parabéns, muitas organizações espalham aos quatro ventos sua política de responsabilidade social. Faturas por email, papel reciclado e ações junto a pequenas comunidades e organizações não governamentais. No entanto pode-se perguntar o quanto isso é interessante para uma organização capitalista, organização esta que existe apenas para oferece um produto ou serviço em busca de lucro.

Analisando a estratégia da fatura por email pode-se chegar a algumas deduções do custo total em uma organização. Partindo do pré suposto que deixando de emitir as faturas reduz-se os custos com o papel, e com a tinta além dos custos com energia e máquinas manutenção e pessoas para operar as mesmas, além de outros custos agregados financeiramente falando e uma redução significativa.

Ainda deve-se considerar o contrato com a empresa brasileira de correios ou transportadoras para fazer os impressos chegarem até o cliente, apenas estes fatores representam cifras importantes para qualquer gestor financeiro.

Até aqui entendemos o lado lucrativo da organização vamos analisar o outro lado, o cliente em questão. Para aderir a tal facilidade o cliente deve ter acesso a rede mundial de computadores, embora o alcance digital esteja se popularizando a maioria das pessoas não possuem computador muito menos internet, que ainda em um artigo de luxo visto os preços exorbitantes por uma conexão “mixuruca”.  Além disto, é necessário ter uma impressora e claro ter tinta, e papel reciclado ou não. Material de informática cartuchos, equipamentos e etc., é relativamente caro para cerca de 70% da população de classe media no Brasil.

E tudo lindo e maravilho se não tão descarada a transferência de responsabilidade e principalmente de custo para o cliente, se não fosse tão lucrativa não seria bom, além da ótima repercussão na mídia, para que propaganda melhor. Enoja-me certas facilidades que de facilidades nada tem. Apenas modernizam a exploração do homem pelo Homem se utilizado de termos ou políticas que todos aprovam na atualidade.  Aparentemente todas estas ações promovidas por grandes corporações têm um lado benéfico para a população mais não se deixe enganar, se são boas para a polução são melhores e muito lucrativas para a quem se propõe a fazer, e um investimento no ativo da organização.

Conclui-se que as correntes ideológicas para defender tais ações são inegavelmente marqueteiras, valorizar e preferir produtos de organizações que simploriamente se dizem socialmente responsáveis é algo que deve ser analisado, pois tal slogan é visto pelo empresário como um diferencial de seus produtos onde a organização quer apenas esta inserida no contexto da contemporaneidade ou terão seus dias contados.       

 

Referências:

http://www.habitatbrasil.org.br/

http://www.bancoreal.com.br/index_internas.htm?stUrl=/default.aspx 

Um comentário:

  1. Concordo em parte, acho que o envio de faturas de cartão de credito, ou de outros documentos informativos, por e-mail ou carta devem ser feitos de acordo a vontade do cliente. A empresa pode oferecer mas não obrigar o uso de determinado serviço.

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